Cristo vive em nós?

por Márcio Pacheco



















Olá pessoal! Depois de um enorme jejum de postagem, impossibilitado por dificuldades no acesso à internet, estou de volta para refletirmos um pouco juntos a nossa vida espiritual...

Hoje pela manhã o Senhor me acordou e me fez levantar pouco depois das 6h. Meu coração estava inquieto e reconheci o chamado de Jesus para que eu orasse e conversasse com Ele.


Tão logo comecei a orar, Jesus foi me mostrando muitas coisas que estavam passando despercebidas na minha correria do dia a dia, em minha nova fase de vida: morando em uma cidade nova, exercendo um novo cargo em meu emprego que exige de mim muito mais responsabilidade, dificuldade em adequar meu novo tempo com minhas necessidades, principalmente em relação a tudo aquilo que Deus tem confiado a mim...

Jesus me chamava a retomar minha vida de oração, que há algum tempo andava meio apagada, sufocada em meu cansaço.


Após orar, me veio uma vontade enorme de estudar a Bíblia e, sem saber o porquê, decidi-me pelo livro dos Gálatas e, de repente, deparei-me com a seguinte passagem:

"Eu vivo, mas já não sou eu: é Cristo quem vive em mim".

Gal 2,20

Daí comecei a me questionar: será que Cristo tem realmente vivido em mim? Vivido nas pessoas que me cercam? Vivido nas pessoas do Grupo de Oração? Vivido em minha família? Vivido em meu emprego?

E nesse questionamento comecei a repensar a correria de minha vida. Nesse momento partilho com você e te faço a mesma pergunta que o Espírito Santo me questionou:

Cristo tem vivido em você?

Pare um pouco, reflita sobre como tem sido o seu posicionamento e as suas atitudes em relação às pessoas e aos diversos acontecimentos presentes em sua vida mais recente. Será que Jesus teria agido da mesma maneira com a qual você agiu?

Vou um pouco além, fazendo um diálogo com a música Amar como Jesus amou, do Pe. Zezinho. Você tem sido feliz? Essa música nos dá uma receita bem simples e básica para sermos felizes: vivermos da mesma maneira com que Jesus vivia, em todas as situações.

O meu desejo é que realmente possamos ter uma vida santa capaz de nos dar o direito de ter a mesma ousadia que o Apóstolo Paulo teve em dizer que era Cristo que vivia nele.

E não nos esqueçamos que apenas vivendo e buscando viver os ensinamentos de Jesus, seguindo seus exemplos, é que realmente poderemos ser chamados de cristãos, ou seja, "novos Cristos".

May God always bless us!
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Santo do dia 27/08 - Santo Agostinho


Nasceu em Tagaste, no ano de 354. Africano da Tunísia, era filho de pai pagão e de mãe cristã. Espírito irrequieto e sedento de verdade, incursionou por várias correntes filosóficas e seitas, até chegar ao cristianismo. Incursionou também pelos meandros da vida amorosa, e por muito tempo viveu em companhia de uma mulher e com ela teve um filho. Esta mulher anônima, que Santo Agostinho amava e por ela era amado, e da qual nem sequer nos legou o nome, retornou à África e certamente não foi menor em sua oblação. Agostinho converteu-se por volta do ano 387 e recebeu o batismo em Milão. Quem o batizou foi o célebre bispo Santo Ambrósio, que, juntamente com Santa Mônica, trabalhou pela sua conversão. Retornando à sua terra, levou vida ascética. Eleito bispo de Hipona, por trinta e quatro anos esteve à frente de seu povo, ensinando-o e combatendo as heresias. Além de Confissões, escreveu muitas outras obras. Constitui-se, assim, num dos mais profundos pensadores do mundo antigo. É por muitos considerado o pai do existencialismo cristão. Morreu em Hippo Regius, no dia 28 de agosto de 430.

Tarde te amei, beleza sempre antiga e sempre nova, tarde te amei. Estavas dentro de minha alma e eu, distraído, te buscava fora, deixando a beleza interior, corria atrás das belezas exteriores que Tu criaste.” (Confissões X)
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HISTÓRIAS DE FÉ - Os Toques de Deus

por Danilo Lopes


Às vezes, no caminhar de nossa existência, pelo fato de não vermos fisicamente a presença de Deus, em carne e osso, pensamos que Ele não pode nos tocar, e muitas vezes, até, questionamos a ação d’Ele em nossas vidas.

Porém o Senhor nos toca e nos mostra os sinais de sua presença a todo instante...

Na quinta-feira dessa semana, enquanto eu ia pra faculdade, fazendo o mesmo caminho diário, logo a minha frente, mais ou menos uns cinqüenta metros de distância, estava indo um homem, que apresentava ser de meia idade, e fumava um cigarro desses caseiros, feito com fumo e papelim trevo. Como ele estava na minha frente, a fumaça e o cheiro ruim do cigarro ficava tudo pra trás, e começou a me incomodar. Então eu pensei comigo mesmo: “A não tio, vamos parar né, ninguém merece esse cheiro ruim”.

E continue caminhando, cantando e rezando ao mesmo tempo, como de costume, e nem estava ligando mais pro cheiro do cigarro.

De repente eu percebo que o tal homem tira do bolso o pacotinho de fumo, rasga o saquinho, e joga tudo no chão. Fiquei só observando aquilo e logo pensei: “Será que ele está largando de fumar? Se for, Glória a Deus!”

Quando me aproximei do senhor, ele olhou pra mim, e sem me conhecer disse: “Parei de fumar, não vou mexer com isso mais não, esse trem fedido... Vou dar um jeito na minha vida!”

Nesse momento meu coração encheu de uma alegria tão grande, e de uma certeza de que Deus estava agindo naquele momento, na vida daquele homem, e que aquela decisão não tinha sido tomada por ele próprio, mas que era o próprio Espírito de Deus agindo, para que ele tomasse a decisão de parar de fumar.

Depois disso louvei a Deus por ter sido testemunha dessa graça e de Sua ação tão clara e concreta na vida daquele homem.

Às vezes, o que nos falta é passarmos a enxergar as coisas a nossa volta com o olhar da fé! O Senhor nos toca a todo instante e nos mostra claramente a Sua ação em nossas vidas, e muitas vezes não conseguimos ver...

E você, já percebeu o toque de Deus em sua vida hoje?

Que o Senhor nos abençoe sempre!

Louvado seja o Senhor Nosso Deus!!!

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A Existência de Deus

Questionavam, certa vez, sobre assuntos religiosos, um árabe e um ateu. Em dado momento o ateu, julgando que poderia confundir e perturbar o seu interlocutor, interrogou-o:
- Como podes crer na existência de Deus se não o vês?
O filho do deserto respondeu:
- Quando vejo na areia as pegadas de um leão, digo: "Passou por aqui um leão." Não vejo a fera, mas tenho certeza de sua existência como se a tivesse diante de meus olhos. Do mesmo modo, quando vejo impresso nas criaturas o selo de Deus, não vejo o Criador, mas tão certo estou de sua existência como se o visse. Não é o selo do homem ou do acaso que eu vejo no disco rutilante do sol ou na mais pequena flor da tamareira, mas o selo de uma potência, de uma sabedoria e de uma bondade infinitas, o selo de Deus; e por toda a parte o vejo como vejo a minha imagem diante de um espelho de admirável perfeição.
O incrédulo não soube o que responder, vencido pelas eloquentes palavras de seu antagonista.
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Virgem Santa Maria , Rainha.

Virgem Santa Maria , Rainha.
Instituída pelo Papa Pio XII celebramos hoje a Memória de Nossa Senhora Rainha, que visa louvar o Filho, pois já dizia o Cardeal Suenens: " Toda devoção a Maria termina em Jesus, tal como o rio se lança no mar ".
Paralela ao reconhecimento do Cristo Rei encontramos a realeza da Virgem a qual foi Assunta aos Céu! Mãe da Cabeça ,dos membros do Corpo místico e Mãe da Igreja; Nossa Senhora é aquele que do Céu reina sobre as Almas cristãs, a fim de que haja a salvação:
" Ë impossível que se perca quem se dirige com confiança a Maria e a quem Ela acolher" (Santo Anselmo).
Nossa Senhora Rainha desde a Encarnação do Filho de Deus, buscou participar dos Mistérios de sua vida, como discípula, porém sem nunca renunciar sua maternidade divina, por isso o Evangelista São Lucas a identifica entre os primeiros cristãos: " Maria, a mãe de Jesus"( Atos 1,14). Diante desta doce realidade de se ter uma Rainha no Céu que influencia a terra, podemos com toda a Igreja saudá-la : " Salve Rainha " e repetir com o Papa Pio XII que instituiu escreveu a carta encíclica À Rainha do Céu : "A Jesus por Maria. Não há outro caminho ".


Nossa Senhora Rainha...rogai por nós!
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Santo do dia 21/08 - São Pio X

Celebramos um Papa que mereceu ser reconhecido por santo, embora na humildade típica das almas abençoadas. José Sarto respondia àqueles que o chamava de santo: "Não santo, mas Sarto". De família muito simples e religiosa, o pequeno José, com muito esforço e sacrifício conseguiu – com o apoio dos pais – estudar e entrar para o Seminário.

Com sua permanente autodefinição: "um pobre vigário da roça", José Sarto percorreu com simplicidade o caminho que o Espírito Santo traçou da responsabilidade de vigário de uma pequena aldeia até o Papado. Tomando o nome de Pio X, chamava a atenção pela modéstia e pobreza que o possibilitava à vivência da sua idéia-força:

"Restaurar todas as coisas em Cristo".

Ocupado com a pastoral, São Pio X realizou reformas na liturgia, favoreceu a comunhão diária e a comunhão das crianças, sendo que no campo doutrinal rebateu por amor à Verdade o relativismo moderno. Sorridente, pai e pastor, São Pio X entrou no Céu com 79 anos, deixando para a Igreja o seu testemunho de pobreza, pois conta-se o fato, tomou dinheiro emprestado para comprar as passagens de ida e volta rumo ao conclave que o teria escolhido Papa, pois não acreditava num erro do Espírito Santo.


São Pio X, rogai por nós!
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Movimento Cultural Comunitário PJC - Festival de música

É com muita alegria hoje que venho fazer a postagem do resultado do Movimento Cultural Comunitário - Festival de Música, ocorrido ontem no Centro Comunitário Monsenhor Angelino. Com a Graça de Deus tivemos uma noite muito abençoada, animada e divertida, num encontro da família PJC, reunindo as comunidades de base e grupos de oração de jovens de nossa cidade e também de Araçu, numa bonita e alegre confraternização.
Gostaria então de parabenizar todos os que participaram e concorreram no festival pelo Grupo de Oração Semeador, que em todas as modalidades conseguiram premiação. Tivemos Rogério e Fernanda cantando "Abraço de Pai", do Walmir Alencar, na categoria Religiosa, conquistando o Primeiro lugar. Márcio e Anaíle cantando "Agnus Dei", na categoria Internacional, conquistando também o Primeiro Lugar. Márcia, na categoria Sertanejo e cantando "Romaria", conquistou o Segundo Lugar. E por último, Talita cantando "Encostar na Tua", de Ana Carolina, na categoria MPB, conquistou também o Segundo Lugar. Parabéns a todos!!!
Com esse resultado, podemos ver o quanto o nosso Grupo de Oração é agraciado em ter pessoas com esse dom tão bonito e especial, que é o dom da música, dom este que foi e é concedido pelo Senhor Nosso Deus... Que diante tudo isso nós possamos refletir sobre nossa entrega e doação ao serviço de Deus através desses dons... Nosso Senhor Jesus Cristo merece todo o louvor e adoração através da música e precisa de nós para que possamos anunciar o Seu Evangelho a todos que ainda não O conhecem.
Obrigado Senhor, por tudo!!!
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Pregação de Sábado (11/08) - A Misericórdia do Pai


No último sábado tivemos a oportunidade de escutar e refletir um pouco sobre a misericórdia de Deus Pai, que nos amou e nos ama tanto que entregou seu Filho Único para morrer em troca do perdão de todos os nossos pecados.

Segundo o dicionário, misericórdia "é a compaixão suscitada pela miséria, pela dor alheia". Analisando a origem da palavra, temos que misericórdia vem do latim, onde "miserum" é igual a miséria, e "cor" significa coração. Sendo assim, misericórdia é o encontro do coração de Deus com as nossas misérias, nossas fraquezas e nossas limitações. É a ação concreta do amor de Deus em nossas vidas, independente de nossos erros e nossos pecados.

A palavra do Senhor nos dá um grande exemplo da ação misericordiosa do Pai, no evangelho de São Lucas 15, 11-24:

"Um homem tinha dois filhos. O mais moço disse a seu pai: Meu pai, dá-me a parte da herança que me toca. O pai então repartiu entre eles os haveres. Pouco dias depois, ajuntando tudo o que lhe pertencia, partiu o filho mais moço para um país muito distante, e lá dissipou sua fortuna, vivendo dissolutamente. Depois de ter esbanjado tudo, sobreveio àquela região uma grande fome e ele começou a passar penúria. Foi pôr-se ao serviço de um dos habitantes daquela região, que o mandou para os seus campos para cuidar dos porcos. Desejava ele fartar-se das vagens que os porcos comiam, mas ninguém lhas dava. Entrou então em si e refletiu: Quantos empregados há na casa do meu pai que têm pão em abundância... e eu, aqui estou a morrer de fome! Levantar-me-ei e irei a meu pai, e dir-lhe-ei: Meu pai, pequei contra o céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados. Levantou-se, pois, e foi ter com seu pai. Estava ainda longe, quando o seu pai o viu e, movido de compaixão, correu-lhe ao encontro, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou. O filho disse, então: Meu pai, pequei contra o céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. Mas o pai falou aos servos: Trazei-me depressa a melhor veste e vesti-la, e pondo-lhe um anel no dedo e calçado aos pés. Trazei também um novilho gordo e matai-o; comamos e façamos uma festa. Este meu filho estava morto, e reviveu; tinha se perdido, e foi achado. E começaram a festa".

Podemos analisar através da leitura três aspectos importantes para compreendermos a misericórdia de Deus. Em primeiro lugar, vemos que o filho se afastou do pai. Do mesmo modo acontece conosco quando caímos no pecado. Nos afastamos de Deus e até pensamos que Ele não está conosco...

Em segundo lugar, ao reconhecer a situação de miséria em que se encontrava, depois de ter gasto todo o dinheiro, o filho se lembra do pai e decide voltar e pedir perdão por ter se afastado... Para que a misericórdia de Deus aconteça em nossas vidas é necessário o nosso profundo e verdadeiro arrependimento. É imprescindível que reconheçamos os nossos erros, os nossos pecados, e peçamos o perdão a Deus.

E por último, vemos que quando o filho está voltando, o pai o avista ao longe. Com certeza o pai estava esperando pela volta do filho desde o dia em que partiu. Da mesma forma Deus Pai espera a nossa volta quando estamos no pecado. Ele nos olha a todo instante e nos espera de braços abertos para voltarmos a Ele e nos arrepender de todos os erros.

Na verdade o Senhor em momento algum nos condena pelos nossos pecados. Ele nos ama e nos perdoa sempre! Não é o nosso pecado que nos afasta do amor de Deus. Ele não nos deixa de amar hora nenhuma! O que nos afasta de Deus e impede que a misericórdia d’Ele se realize em nossa vida são as máscaras que colocamos em nós mesmos, escondendo o que realmente somos. Pe. Léo dizia que o que nos afasta de Deus não é o pecado, mas sim nossas máscaras. Quantas vezes fomos realmente verdadeiros com Deus e mostramos tudo aquilo que somos, todas as nossas fraquezas, nossas limitações, nossas misérias?! Até quando vamos nos esconder d’Aquele que nos conhece por inteiro, que sabe tudo sobre nós?!

Irmãos, o Senhor nos chama hoje a escancararmos as portas do nosso coração e deixar que Sua graça se realize em nossas vidas. Que nós possamos nos humilhar diante os Seus pés e reconhecer que sem Ele não somos nada, que somos totalmente dependentes do Seu amor, e que só Ele é capaz de mudar aquilo que não é perfeito em nós. Só assim teremos um verdadeiro e profundo encontro com sua infinita misericórdia.

Louvado Seja o Senhor nosso Deus!

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Morte ou Adormecer da Bem Aventurada Virgem Maria?

Ontem dia 15/08 foi o dia da Assunção de Nossa Senhora aos Céus, para compreender melhor essa verdade de fé da nossa Igreja postarei abaixo um artigo do Pe. Carlos de Melo (Canção Nova - Jerusalem) aprofundando sobre o tema:


Por que negar à Virgem Maria a alegria da Ressurreição?

O que significa afirmar que a Mãe de Jesus não morreu, mas sim adormeceu? O que significa falar do adormecer e não de morte? Na linguagem do Novo Testamento e da Liturgia da Igreja os dois termos são equivalentes.

No caso de Lázaro, irmão de Marta e Maria, Jesus fala que ele dormia e que o iria despertar: “Jesus, entretanto, falara da sua morte, mas eles pensavam que falasse do sono como tal” (Cf Jo 11,1-44).Do mesmo modo Jesus fala que a filha de Jairo, que era morta, dormia: Ele entrou e disse-lhes: Por que todo esse barulho e esses choros? A menina não morreu. Ela está dormindo (Cf Mc 5,38-39).

Na Oração Eucarística I ou Cânone Romano a Igreja reza:

Lembrai-vos, Senhor, dos vossos servos e servas N e N, que partiram antes de nós marcados com o sinal da fé e agora dormem o sono da paz. Eu acho que o Adormecer da Bem Aventurada Virgem Maria deve ser entendido no sentido daquela conclusão biológica de sua vida, ou seja, da morte natural como àquela que cada um de nós há de experimentar.

A Constituição Dogmática Lumen Gentium ao número 59 afirma:

“Finalmente, a Virgem Imaculada, preservada imune de toda a mancha da culpa original terminado o curso da vida terrena, foi elevada ao céu em corpo e alma e exaltada por Deus como rainha, para assim se conformar mais plenamente com seu Filho, Senhor dos senhores (cf. Apoc. 19,16) e vencedor do pecado e da morte”.

Em base a quanto diz o texto apenas citado, que faz referência ao privilégio da Virgem Maria de ser Imaculada isto é, sem ser abrangida pela culpa de Adão e Eva, o pecado original, e em base a quanto diz São Paulo: “o salário do pecado é a morte” (Cf Rm 6,23), se prefere falar do Adormecer e não de morte da Mãe de Jesus, como se a morte corporal dela prejudicasse em alguma coisa a sua dignidade de ser Mãe de Deus.

É bastante evidente que a morte como conseqüência do pecado não é a morte biológica, mas aquela definitiva, a morte eterna, o ser privado da contemplação da Face de Deus e da comunhão com Ele. O Prefácio da solenidade da Assunção da Virgem Maria canta: “Vós não quisestes que sofresse a corrupção do túmulo aquela que gerou e deu à luz o autor da vida, vosso Filho feito homem”. Afirmar que a Virgem Maria morreu não diminui em nada a Sua dignidade, mas acentua ainda mais a Obra principal de Seu Filho que é a Ressurreição e a glorificação dos corpos. Ela também teve a alegria de participar da vitória de Seu Filho sobre a morte morrendo Ela mesma e ressuscitando pela força do Filho que Ela gerou em seu ventre.

Enfim, duas tradições narram da existência do túmulo da Virgem Maria, uma em Jerusalém no Vale do Cedron e outra em Efeso. A eloqüência do Patriarca Juvenal em 451 persuadiu o imperador Marciano de que a pretensão de Jerusalém de possuir o Túmulo da Bem Aventurada era mais fundada daquela de Efeso. Naturalmente, o túmulo serve para colocar o corpo de uma pessoa morta e não de uma que dorme.

Hoje, como nos séculos passados, grande é a veneração dos cristãos pelo túmulo da Virgem Maria. Sem medo algum, creio que podemos afirmar que a Virgem Maria morreu, Jesus Cristo A ressuscitou e foi levada pelos anjos ao céu com o seu corpo e a sua alma, onde está na comunhão do Pai, do Filho e do Espírito Santo e intercede por nós, seus filhos.

Afinal, por que negar à Virgem Maria a alegria de ter participado da força de Seu Filho que faz novas todas as coisa?

Pe Carlos de Melo,

Jerusalém - Israel

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Aborto: Trauma

A experiência do aborto pode ser traumática para as mulheres por variadas razões. Muitas são forçadas a fazê-lo pelos maridos, namorados, pais ou outros (casos recentes reportados nas notícias mostram que muitas prostitutas são obrigadas pela “entidade empregadora” a submeter-se a abortos sempre que engravidam). Se a vida destas mulheres é caracterizada pelo abuso resultante do domínio forçado por parte de outra pessoa (o marido será um exemplo frequente em Portugal), a sujeição a um aborto não desejado pode ser encarada como a humilhação ou violação final.

Outras mulheres, independentemente das razões que as levam a sujeitar-se a um aborto, podem ainda encarar esta prática como a morte violenta do seu próprio filho. Algumas mulheres chegam mesmo a referir que a dor provocada pelo procedimento do aborto, aliada ao facto de ser infligida por um estranho de mascara, poder ser comparada a uma violação ou invasão do seu corpo.

Alguns sintomas referidos por mulheres sujeitas a um ou mais abortos são: pensamentos recorrentes sobre o aborto ou a criança abortada, sensações momentâneas em que a mulher relembra ou sente algum aspecto relacionado com a sua experiência do aborto, pesadelos sobre o aborto ou a uma criança abortada, reacções de angústia intensa ou depressão no aniversário da data do aborto.

Para além das muitas formas da reacção de trauma consequentes de um aborto induzido, estas variam também no tempo. Muitas mulheres experimentam um período inicial de remorsos e mais tarde encontram algum alívio emocional, enquanto que outras mulheres lidam bem com a situação após o aborto e só mais tarde experimentam problemas emocionais. Num estudo realizado entre 260 mulheres que experimentaram reacções negativas pós-aborto, entre 63 a 76% referiram a existência de um período em que negaram quaisquer sentimentos negativos relacionados com o aborto. O período médio de negação apresentado como conclusão deste estudo foi de 63 meses.

Muitas mulheres que se submetem a um aborto chegam a sofrer daquilo que se designa desordem de stress pós-traumático. Um estudo realizado mostrou que 1,4% das mulheres que se sujeitam a um aborto nos EUA sofrem desta desordem como resultado do seu aborto e que, de um modo geral, os sentimentos negativos aumentavam e a satisfação com a escolha diminuía com o passar do tempo. No entanto, este estudo também demonstrou que grande parte das mulheres não experimenta problemas psicológicos ou arrependimento em relação ao seu aborto num período de 2 anos pós-aborto. Apesar da percentagem de mulheres afectadas por esta desordem ser baixa, só nos EUA este número abrange cerca de 18.200 novos casos anualmente, o que implica mais de meio milhão desde que o aborto foi legalizado em 1973.

Um outro estudo realizado na Suécia a partir de entrevistas feitas a mulheres no período de um ano após se terem submetido a um aborto, revelou que cerca de 60% das mulheres (de uma amostra de 854) experimentaram stress emocional após o aborto. Em 16% das mulheres este stress foi classificado como “severo”, tornando necessários cuidados psiquiátricos. Cerca de 70% das mulheres também referiram não voltar a considerar o aborto induzido como opção se fossem novamente confrontadas com uma gravidez não desejada.

http://www.sobreoaborto.info/seq_psico/seq_psico.htm



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Aborto: Sequelas psicológicas

Abortions will not let you forget.
You remember the children you got that you did not get…


“The Mother” (1945)
Gwendolyn Brooks, poetisa Norte-Americana.

Medo, ansiedade, dor e culpa são apenas alguns dos sentimentos que muitas mulheres que já se submeteram à violenta prática do aborto referem ter com frequência. Em muitos casos torna-se necessário recorrer a tratamento psiquiátrico para fazer face a estes sentimentos. E esta realidade está documentada em inúmeros artigos científicos.

Um estudo retrospectivo com 5 anos de duração realizado em duas províncias canadianas expôs uma utilização de serviços médicos e psiquiátricos significativamente mais elevados por parte de mulheres que já tinham sido sujeitas ao aborto. Ainda mais significativo foi o facto de 25% das mulheres sujeitas ao aborto frequentarem consultas de psiquiatria, comparadas com 3% das mulheres do grupo de controlo.

Os investigadores que estudam as reacções pós-aborto nas mulheres referem apenas um sentimento positivo: alívio. Este sentimento é compreensível uma vez que uma grande percentagem de mulheres referem estar sob grande pressão para realizar o aborto. Este sentimento momentâneo de alívio é frequentemente seguido por um período que os psiquiatras designam de “paralisia” ou “dormência” pós-aborto.

Um estudo realizado em 1980 em pacientes submetidas a aborto mostrou que, durante a primeira semana após o aborto, entre 40 a 60% das mulheres questionadas referiram reacções negativas. Dentro de um prazo de 8 semanas após o aborto, 55% expressou culpa, 44% queixaram-se de distúrbios nervosas, 36% de distúrbios no sono, 31% tinha remorsos em relação à decisão de abortar e 11% tinha sido prescrita com medicamentos psicotrópicos pelo médico de família.

Com especial risco de vir a sofrer problemas do foro psiquiátrico estão as adolescentes, mulheres separadas ou divorciadas, e mulheres com um historial de mais de um aborto. Um estudo publicado em 2006 ilustra esta realidade ao mostrar que adolescentes que decidem abortar a sua gravidez intencional são cinco vezes mais propensas a procurar ajuda para problemas emocionais e psicológicos, do que as que em condições semelhantes levam a gravidez até ao fim.

Como muitas mulheres acabam por utilizar a repressão como meio de lidar com o que sentem, a procura de ajuda psiquiátrica pode ocorrer muito depois do aborto ter sido realizado. Estes sentimentos reprimidos, no entanto, podem induzir doenças psicossomáticas ou psiquiátricas noutras áreas da sua vida.

Uma sondagem realizada a 260 mulheres, muitas das quais procuravam informação sobre aconselhamento pós-aborto e que já se tinham submetido a pelo menos um aborto enquanto adolescentes, mostrou que de uma forma geral estas mencionaram ter:

  • “flashbacks” relativos ao momento do aborto

  • crises de histeria

  • sentimento de culpa

  • medo do castigo de Deus

  • receio pelas suas próprias crianças

  • agravamento de sentimentos negativos no aniversário da data do aborto ou quando exposta a propaganda a favor da liberdade de escolha (do aborto)

  • interesse excessivo em mulheres grávidas e em bebés

  • visões ou sonhos com a criança abortada

  • consciência de terem falado com a criança abortada antes do aborto.

Mulheres que tinham um historial de mais de um aborto induzido referiram com mais frequência:

  • um período de forte alívio após o aborto

  • uma história de abuso sexual enquanto crianças

  • ódio aos homens que as engravidaram

  • ter terminado o relacionamento com o seu parceiro após o aborto

  • dificuldade em manter e desenvolver relacionamentos pessoais

  • ter adoptado um comportamento promíscuo

  • ter-se tornado auto-destrutiva

  • começar ou aumentar a utilização de drogas depois do aborto

  • sentimentos de ansiedade

  • medo de Deus

  • medo de outra gravidez

  • medo de ter de recorrer a outro aborto

  • efeitos emocionais tão severos impeditivos de qualquer actividade em casa, no trabalho ou de qualquer relacionamento pessoal

  • ter experimentado um esgotamento nervoso algum tempo após o aborto induzido.

http://www.sobreoaborto.info/seq_psico/seq_psico.htm
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Estudos: aborto e morte

Estudos recentes têm demonstrado que a prática do aborto induzido não é segura sob nenhumas circunstâncias e que, ao contrário do argumento popular, não é mais seguro que o parto. À luz de estudos recentes, o mito do “aborto seguro” está finalmente arrumado.

Um estudo sobre as taxas de mortalidade após a gravidez e aborto, realizado na Finlândia em 1997 e financiado pelo governo, revelou que as mulheres que abortam tem quatro vezes maior probabilidades de morrer no ano seguinte do que as mulheres que levam a gravidez até ao fim (1). Este estudo é apontado como o mais exaustivo até ao momento sobre o assunto. O mesmo estudo refere que após realizarem o aborto as mulheres aumentavam em 60% as probabilidades de morrer de morte natural, têm sete vezes maior probabilidade de morrer por suicídio, quatro vezes maior probabilidade de morrer de danos causados por acidentes e catorze vezes maior probabilidade de morrer de homicídio (2). Os investigadores concluíram que as taxas de mortalidade mais elevadas relacionadas com acidentes e homicídios podem estar ligadas às taxas de suicídio e de comportamentos de risco mais elevadas entre estas mulheres.

As principais causas de morte materna relacionadas com o aborto ocorridas num período de até uma semana após o procedimento são: hemorragias, infecção, embolia, anestesia, e gravidez ectópica [ gravidez na qual o feto se desenvolve fora da cavidade uterina; frequentemente nas trompas e raramente nos óvulos ou zona abdominal ] não diagnosticada.

Um estudo realizado em 1985 nos Estados Unidos aponta o aborto legal como a quinta causa principal de morte materna, mesmo sendo conhecido que uma grande parte das mortes como resultado do aborto não é oficialmente participada como tal. (3)

Um outro estudo publicado em 2002 refere que as mulheres que já se submeteram a um aborto têm um risco significativamente mais elevado de morte a curto e longo prazo do que as mulheres que dão à luz (4). Este estudo baseou-se em 173.000 registos médicos de mulheres com baixo rendimento na Califórnia, para os quais os investigadores estudaram as participações de mortes. Entre as várias descobertas que fizeram, constataram que as mulheres que tinham realizado abortos apresentavam o dobro da probabilidade de morrer nos dois anos subsequentes. Também verificaram uma elevada taxa de mortalidade por um período de oito anos nas mulheres submetidas a abortos. Neste período estudado, as mulheres que abortaram apresentavam mais 154% de risco de morte por suicídio, mais 82% de risco de morte por acidente e mais 44% de risco de morte por causas naturais.

Em países onde a prática do aborto é legal, as taxas de mortalidade resultantes desta prática são geralmente muito baixas. A justificar os números baixos podem, no entanto, estar outras causas que não a segurança do procedimento. Um dos motivos é a simples omissão da palavra aborto na causa de morte. Mas existem outros factores que mascaram a verdadeira dimensão dos números. Ficam apenas alguns exemplos de como o aborto pode resultar na morte da mulher sem necessariamente ser esta a causa “oficial” de morte:

Um útero perfurado durante o processo de aborto induzido dá origem a um abcesso [ acumulação de pus resultante de uma infecção por microrganismos, geralmente bactérias ] pélvico, sepsia (infecção generalizada do sangue) e morte.

Depressão profunda e sentimento de culpa após um aborto conduzem ao suicídio. Causa oficial: suicídio. Causa real: aborto.

Um estudo publicado em 1990 mostra as principais causas de morte resultante do procedimento do aborto legal entre 1979 e 1985 nos EUA (5):

  • 22,2% por hemorragia
  • 13,9% por infecção
  • 15,3% por embolia
  • 29,2% da anestesia
  • 19,4% de outras causas

Estudos mais recentes não parecem indicar um cenário diferente. Num destes estudos a comparar as taxas de mortalidade das mulheres resultantes de abortos e nascimentos, os autores comentam: “Ainda que alguns especialistas médicos continuem certamente a defender a opinião que o aborto é uma alternativa segura a dar à luz, isto não pode ser mais caracterizado como um ‘facto estabelecido.’ É na melhor das hipóteses uma opinião não substanciada, mais provavelmente uma esperança, e na pior das hipóteses, um mantra ideológico.” (Reardon, D. C., T. W. Strahan, J. M. Thorp and M. W. Shuping (2004). Deaths associated with abortion compared to childbirth: a review of new and old data and the medical and legal implications. The Journal of Contemporary Health Law & Policy 20(2): 279-327.)

1. Gissler, M., Kauppila, R., Merilainen, J., Toukomaa, H. and Hemminki, E. (1997). Pregnancy-associated deaths in Finland 1987-1994 - Definition problems and benefits of record linkage. Acta Obstetricia Et Gynecologica Scandinavica 76(7):651-657.

2. Gissler, M., Hemminki, E. and Lonnqvist, J. (1996). Suicides after pregnancy in Finland, 1987-94: Register linkage study. British Medical Journal 313(7070):1431-1434.

3. Kaunitz, A.M., Hughes, J.M., Grimes, D.A., Smith, J.C., Rochat, R.W. and Kafrissen, M.E. (1985). Causes of Maternal Mortality in the United-States. Obstetrics and Gynecology 65(5):605-612.

4. Reardon, D.C., Ney, P.G., Scheuren, F., Cougle, J., Coleman, P.K. and Strahan, T.W. (2002). Deaths associated with pregnancy outcome: A record linkage study of low income women. Southern Medical Journal 95(8):834-841.

5. Atrash, H.K., Lawson, H.W. and Smith, J.C. (1990). Legal abortion in the US: trends and mortality. Contemporary OB/GYN 35(2):58-69.

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ESTUPRO NÃO É MOTIVO PARA ABORTO

É com pesar que vejo o desrespeito com que a vida humana é tratada, apesar da nossa Constituição garantir este nosso primeiro e maior direito, desde a concepção até o óbito.

É doloroso ver com que frieza, falam da necessidade de descartar o ser humano na sua fase embrionária, em caso de estupro. Sabemos que o estupro é um crime e o criminoso é aquele que violentou. Desde quando se permite que o filho pague com a vida pelo crime do pai? No Brasil não temos a pena de morte para os criminosos, por que então querem a pena de morte para seres inocentes e indefesos?

A mãe que aborta um filho porque ele é resultado de um estupro, está fazendo com ele o que nem o estuprador fez com ela, porque ele a violentou, mas a deixou viva, e o aborto vai matar o seu filho. Que culpa tem o filho pela humilhante situação que sua mãe passou? Mãe e filho são igualmente vítimas, no entanto muitas pessoas acham justo matar o filho enquanto o pai fica isento de suas responsabilidades e o que é pior, livre para novos estupros. Por que então condenar o filho a uma pena tão cruel e definitiva?

Se perguntarmos às pessoas que passaram por essa situação e abortaram, se conseguiram esquecer aquele momento com certeza, todas dirão que mesmo não tendo a presença do filho, não esqueceram e tem mais um agravante, aquelas que provocaram o aborto, ficaram com o remorso, o sentimento de culpa por terem tirado a vida do seu filho. Uma prova disso é que as pessoas que provocam aborto passam a sofrer de depressão. Fazendo essa mesma pergunta às mães que apesar de terem sido vítimas de violência sexual, resistiram e aceitaram seus filhos, elas responderão que o amor de seu filho as fez esquecer aquele momento.

O erro do pai, em nada tira o direito do filho nascer e viver. Se nesse momento viéssemos, a saber, que nós somos o resultado de um estupro, será que iríamos gritar que nos matem, que não temos o direito de viver, pois somos conseqüência de um estupro? Se viéssemos, a saber, que a pessoa a quem amamos, o homem ou a mulher da nossa vida, o pai ou a mãe dos nossos filhos foi o resultado de um estupro, nós o(a) amaríamos menos por isso? Em que ponto esse fato diminuiria o seu valor?

Compreendemos o estado em que se encontra, a mulher que passa por essa situação tão humilhante. Sabemos que ela necessita de apoio e carinho. É aí que devem chegar os parentes e amigos. Que lhe dêem o conforto necessário, mas a façam compreender que o filho é mais uma vítima. Que o deixe nascer. Se depois não tiver condições de aceitá-lo, que entregue a alguém que queira adotá-lo. Isso a livrará de um terrível sentimento de culpa e uma possível depressão que a fará sofrer pelo resto da sua vida.

Célia Urquiza de Sá

Coordenadora do Comitê Paraibano

Brasil sem Aborto


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Santo do dia 10/08 - São Lourenço

São Lourenço sofreu o martírio em 258, na perseguição de Valeriano. Foi o primeiro dos sete diáconos da Igreja. Essa função fazia dele, depois do papa, (na época era Sisto II), o primeiro responsável pela Igreja. No auge da perseguição de Valeriano, o próprio pontífice foi preso e conduzido ao martírio. Por isso, concedeu a São Lourenço o encargo de distribuir tudo o que tinha aos pobres.

Quando o imperador impôs a Lourenço que entregasse todos os bens de que ouvira falar, este, num ato ousado, reuniu um grupo de indigentes e os levou diante de Valeriano dizendo: “Eis aqui os nossos tesouros, que nunca diminuem, e podem ser encontrados em toda a parte”. O seu martírio foi escolhido com crueldade maior que sua ousadia: foi assado vivo. E ainda em meio ao sofrimento encontrou forças para dizer: “Vire-me, que já estou bem assado deste lado”. São Lourenço é um exemplo de fé inabalável.
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Santo do dia 09/08 - Santa Edith Stein

Edith Stein nasceu em Breslau (Alemanha), hoje chamada Wroclaw e pertencente à Polônia. Era filha de uma família judía que seguia rigorosamente as regras do Talmud. Órfã de pai, ia à sinagoga com sua mãe. Logo sua mãe percebeu que ela o fazia apenas para agradá-la. De fato, Edith já se confessa atéia aos 21 anos de idade.
Desde pequena tinha um grande anseio pela verdade. “Ao que mente uma vez, logo não se dá crédito, ainda que diga a verdade”, disse-lhe uma vez sua irmã Erna, sendo crianças as duas, e disso nunca se esqueceu. “Meu anelo pela verdade era minha única oração”, dirá mais tarde Edith, sempre sedenta da verdade.
Estuda filosofia em Breslau, que rapidamente se torna pequena para ela. Um dia ouviu falar das novas teorias de Husserl, pai da fenomenologia. Foi encontrá-lo em Gottingen, onde Hursserl era professor, e se converteu em sua discípula predileta. Com ele fez sua tese de doutorado, e também com ele a já doutora torna-se professora assistente de cátedra em Friburgo.

Edith buscava a verdade, mas a fenomenologia não lhe saciava essa sua sede, não respondia às questões últimas de sentido da vida. Intuía e desejava uma Verdade Superior, sem saber entretanto que existia. Ela deu alguns passos antes de encontrar essa verdade: algumas conferências sobre temas religiosos que escutou de Max Scheler; ver uma familía que a acolheu em uma excursão rezando; a esperança cristã que viu na viúva de Reinach, professor amigo de Husserl... “Foi para mim o primeiro descobrimento de Cristo no mistério da cruz”. Logo veio o passo definitivo. Um amigo a convida à sua granja. Passa a noite inteira lendo a Autobiografia de Santa Teresa de Jesus. “Ao fechar o livro, disse para mim: isto é a verdade!”. A fenomenóloga Stein havia descoberto, nos fenômenos da alma de Santa Teresa, as pegadas de Deus, Suprema Verdade. Deus a cativou, e já não se separou mais dEle. Tudo mais se desenvolveu rapidamente. A difícil tarefa de comunicar o fato à sua mãe. O batismo, aos 30 anos, com o nome de Teresa. Primeira comunhão. Confirmação. Formação litúrgica na abadia de Beuron...

De todas as partes lhe pediam conferências sobre temas religiosos, com grandes frutos. Estudo de Santo Tomás. Contatos com Heidegger e Pizywara. Visita a Husserl, que seguiu com respeito os seus passos. Segue como professora. Impressionava sua vida interior: “Pela manhã, dizia, o melhor é tomar as rédeas e gritar: Devagar! Minhas primeiras horas pertencem ao Senhor!”. Para animar-se e evitar o nervosismo, tinha esse lema: “Minha vida começa de novo cada manhã e termina cada noite”.

Doze anos levou amadurecendo seus desejos de ser carmelita. Por fim, aos 42 anos, ingressa no Carmelo de Colonia, com o nome de Teresa Benedita da Cruz. Entrega-se totalmente. Descobre e assimila a doutrina de São João da Cruz. Escreve um belo tratado, A ciência da cruz.
Ante à perseguição nazista contra os judeus, vai para o Carmelo de Echt na Holanda. Em 2 de maio de 1942 a Gestapo prende Edith. Dois dias depois é trasladada para a Polônia, com sua irmã Rosa, também convertida ao catolicismo. A Cruz Vermelha holandesa publica uma nota: “Edith Stein, nascida em Breslau, foi assassinada em 9 de agosto de 1942 em Auschwitz, com gás”.

“Abraço a Cruz, tinha escrito, com todo meu coração. Com Jesus percorrerei a Via Crucis até o Calvário. Depois gozarei da Lumen Gloriae”. O Papa João Paulo II a declarou Beata em 1 de maio de 1987, e a canonizou em 11 de outubro de 1999.
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Um Plebiscito para o aborto?


Dentro de uma semana, na próxima Quarta-feira dia 15/08, acontecerá em brasília uma passeata em defesa da vida, contra o aborto, esta será na Esplanada dos Ministério às 17:00 hs. Em vista dessa importante iniciativa, estaremos postando no blog artigos sobre o tema. Dando argumentos sólidos e formação sobre o assunto.

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, defendeu que a sociedade brasileira decida se quer a legalização do aborto. Por outro lado o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), no último Dia Internacional da Mulher, se disse favorável à legalização do aborto. Arma-se o Plano diabólico para aprovar o aborto; e o seu ninho agora é o próprio governo.

Um projeto prevendo o Plebiscito foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Nitidamente há atrás dessa proposta de Plebiscito do aborto, uma intenção de aprovar este crime nefando no Congresso Nacional. Com a desculpa de que o aborto clandestino causa a morte de muitas mulheres pobres, então, seria preciso aprovar o aborto para que, a Rede pública de saúde faça o “aborto legal e hiegiênico” para essas mulheres. Assim argumentam os defensores do aborto.

Nesta lógica, o nosso dinheiro dos impostos seria usado para matar as criancinhas no ventre da mãe, de maneira “segura e higiênica”, para as mães, mas destruidora para as crianças. Os cristão não podem se calar diante de mais esta trama que surge no horizonte.

Ora, a solução das mortes de mulheres que fazem aborto clandestino, não é matar a criança no seu ventre; mas receber esta criança, respeitar o seu direito de nascer, não abortar. Se a criança foi gerada – não importa o meio e as circunstâncias – ela tem o direito à vida; é um ser autônomo. Ela não pode pagar com a vida a culpa que não é dela.

O Plebiscito é mais uma jogado dos adeptos do aborto legal; porque sabem que é fácil “fazer a cabeça” desse nosso povo ignorante e mal informado; basta uma “avalanche” de dinheiro do governo para as ONGs favoráveis ao aborto legal , e elas inundarão os lares dos brasileiros de muitos “argumentos” falsos, mas emocionais, em favor da aprovação do aborto. Esta tática é clássica dos adeptos do aborto legal.

Não há dúvida de que estamos diante de mais uma arapuca assassina, com o aval do governo federal. A vida não pode ser colocada
em Plebiscito. A vida está acima de tudo. Se aceitarmos que
algum argumento é suficiente para se eliminar a vida, dentro de pouco tempo a vida poderá ser eliminada por qualquer argumento. É uma traição à vida propor que ela seja decidida em Plebiscito; é dever do governo defender a vida desde a concepção, como está
em nossa Constituição; e não conspirar contra ela. As criancinhas estão sendo juradas de morte já no seio de suas mães. Justamente elas, que foram criadas por Deus, principalmente para gerar e defender a vida, agora se põem contra a vida. Ó mãe, onde está a tua dignidade?!

É preciso lembrar às mães que nem a cobra mata o seu filhinho no ninho; a tartaruga e a galinha não matam os seus filhotes no ovo. Como então, pode a mãe aceitar matar o seu bebê? Matar a criança no ventre da mãe é a mais nefanda covardia. É a covardia do forte contra o fraco, do nascido contra o não nascido; do potente contra o indefeso. É o forte orgulhoso e egoísta que não quer que o pequeno nasça para não lhe fazer concorrência nesta vida, de modo que ele possa desfrutar dos prazeres deste mundo com mais liberdade, sem concorrente

Ó miserável homem que esquece que o maior valor é a vida!Ó miserável pecador que já não mais reconhece o seu Deus!Ó egoísta impenitente que quer usufruir desta vida sozinho, sem dar espaço aos outros! Deus um dia pedirá contas de seus atos.

Tudo isto é o império do hedonismo (a busca do prazer como fim), do materialismo que valoriza mais as coisas que a vida, do paganismo que vai expulsando Deus do mundo, das leis, dos hospitais, das escolas, das fábricas, dos governos, dos parlamentos…

Diga não a esta hediondez de submeter a vida a um julgamento público; desde quando a vida criada por Deus pode ser julgada pelos homens? Que loucura é essa que tomou conta de parte da humanidade?

E você, vai ficar calado? Vai permitir que a vida seja massacrada sob o seu silêncio? Vai permitir que tanto sangue inocente seja derramado injusta e covardemente?

Gostaria de, mais uma vez, plagiar Luther King: não tenho medo da audácia dos maus; me apavora o silêncio dos bons.

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Santo do Dia 08/08 - São Domingos

São Domingos nasceu em Caleruega, na Castela Velha no ano de 1170. De família nobre, e de belo rosto, acostumou-se desde jovem às duras penitências. De caráter metódico e firmíssimo, deu grande importância aos estudos, como premissa indispensável ao dever apologético dos frades pregadores. Aos 14 anos de idade, foi enviado para Palência, onde estudou filosofia e teologia. Como sacerdote e cônego de Osma distinguiu-se pela retidão, zelo, pontualidade nas funções e espírito de sacrifício. Pregou com êxito contra os hereges albigenses, que defendiam a existência de dois princípios, de duas divindades: o Bem e o Mal; e ensinavam o desprezo a tudo o que fosse corpóreo, material, repudiando, assim, o casamento e tudo o que, segundo a concepção maniqueísta, pudesse manchar a alma.
Estudo e pobreza são os dois pontos principais da Ordem dominicana, o programa de vida dos frades 'mendicantes' que vestem o hábito de São Domingos, contemporâneo de outro grande e amado santo fundador, São Francisco de Assis. Ambos deixaram no mundo um sinal indelével, embora em breve período da existência terrena. São Francisco morreu com 44 anos de idade e São Domingos com 51.
Em Tolosa, nasceu a primeira Casa dos Irmãos Pregadores ou Dominicanos no ano de 1215, frades pobres e estudiosos destinados a pregar a doutrina cristã não somente com palavras, mas com exemplos de vida, sem a suspeita de interesses materiais. Domingos deu o primeiro exemplo, caminhando a pés descalços, dormindo no chão, jejuando e vivendo de esmola. Tendo sido um dos importantes inovadores da vida religiosa no século XIII, procurando uma nova forma de estar presente no mundo em transformação. Honório III aprovou a Ordem dos Pregadores, sob a Regra de Santo Agostinho.
São Domingos morreu na Bolonha no dia seis de agosto do ano 1221 e foi proclamado santo, 13 anos após a morte, em 1234.
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A insensibilidade do tíbio

Precisamos voltar ao primeiro amor, ao fervor no Espírito Santo

Hoje, há um grande esvaziamento espiritual no mundo inteiro. O povo está caindo na indiferença religiosa. O relacionamento com Deus tem se tornado fraco, principalmente por aqueles que já O conhecem ou tiveram uma profunda experiência com Ele.

O mal de tudo isso é a chamada tibieza, que em primeiro lugar é hesitação em responder ao amor de Deus. E se diz ser também frouxidão, fraqueza, indolência, falta de ardor, ser morno… A tibieza é o hábito não combatido do pecado venial. A tibieza tem levado muitos à prostração espiritual, ao desânimo para com as coisas de Deus. Muitos têm caído no sedentarismo espiritual e se acostumado com a presença e ação de Deus na sua vida e no mundo. Nada para a pessoa tíbia é interessante ou novo, tudo vira rotina para ela.

Há um profundo rompimento com a intimidade com Deus nesses casos. Deus se torna tão banal para o tíbio que, muitas vezes, nem mesmo existe mais um relacionamento com Ele. E, além disso, torna-se uma pessoa morna em tudo.

Mas o Senhor adverte aos que são mornos: “Conheço a tua conduta. Não é frio, nem quente. Oxalá fosses frio ou quente! Mas, porque és morno, nem frio ou quente, estou para vomitar-te de minha boca” (Ap 3,15-16).

Hoje, cresce entre os católicos a falta de ardor, até mesmo entre os consagrados, padres e religiosos. O ardor, o fervor em ser de Deus foi se perdendo de maneira assustadora. E a vida com Deus, para muitos, torna-se um peso ou apenas um trabalho. De maneira que se perde o verdadeiro sentido missionário e o amor por ser do Senhor.

Outras coisas que caíram na tibieza foram alguns grupos de oração, nos quais não há mais o fervor dos inícios, onde o Senhor podia agir de maneira esplêndida com a abertura das pessoas, tanto dos que estavam à frente, como daqueles que os freqüentavam.

Por isso, muitos têm deixado a Igreja, por falta de fervor e ardor na vida espiritual. Inclusive muitos padres deixam o ministério, porque perderam o sentido da sua vocação, deixando-se ser levados pela tibieza, esfriando na vida de oração, na intimidade com Deus e, assim, acabam por despencar no sedentarismo e ativismo. A vida vira rotina quando não se faz mais as coisas com fervor. Perderam-se a empolgação missionária e o gosto de ser consagrado ao Senhor.

Assim, muitos grupos de oração perderam o essencial, que é a intimidade com Deus, a vida no Espírito e o ardor na oração. Deixando-se ser apenas conduzidos pela razão humana a fim de entender as coisas do Espírito. A tibieza entrou na vida de muitos grupos por causa da disputa por cargos, onde um quer ser melhor que o outro, e a inveja também foi entrando nos grupos.

Precisamos voltar ao primeiro amor, ao fervor no Espírito Santo, no qual é sanada toda raíz de tibieza que foi tomando conta da nossa vida espiritual.

A tibieza nos amarra aos pecados, principalmente, aos vícios e aos veniais. Ela retira nossa força de lutar para sermos mais de Deus e superarmos os nossos pecados e falhas. E acabamos nos acostumando com o “feijão com arroz de todo os dias” da vidinha de oração que temos. Contentamo-nos com o pouco, sabendo que Deus tem o muito para nos ofertar.

Acabamos cometendo pecados de olhos abertos, com plena consciência, aceitando-os "numa boa", sem que sequer façamos algum esforço para evitá-los.

A tibieza impede a nossa santificação.

São Gregório escreve: “A tibieza, que deixou o fervor, cai no desespero”.

A tibieza é um fermento do diabo, que quer arrastar todos para o inferno, a começar por aqueles que estão na vida com Deus. O tíbio, mesmo diante da Eucaristia, torna-se insensível. O seu coração se fecha à ação do Espírito e ao novo que Deus tem para sua vida. De modo que acaba por se tornar uma pessoa carrancuda, mal-humorada, triste, insatisfeita, rancorosa, entristecendo-se com o progresso espiritual do outro. Perde, de fato, o sentido da vida, e por fim, tende a abandonar tudo, todo progresso espiritual com Deus.

Mas, se o tíbio não abandonar tudo, vai fazendo com que os outros, que estão na caminhada ou na comunidade com ele, vão esfriando na fé também, tornando-se tíbios como ele.

Por isso, precisamos urgentemente combater a tibieza de nossa vida e de nossa comunidade.

Padre Reinaldo
http://blog.cancaonova.com/padrereinaldo/

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Santo do dia 07/08 - São Sisto II e seus companheiros (Mártires)

Sisto II era provavelmente originário da Grécia. Foi o sucessor de Santo Estêvão I e pontificou apenas um ano (257-258). Com seus diáconos Agapito, Felicíssimo, Janeiro, Magno, Vicente e Estêvão, São Sisto foi morto durante a perseguição de Valeriano. O culto dos cristãos fora proibido, passando a ser celebrado na clandestinidade. São Sisto e seus companheiros foram surpreendidos durante uma cerimônia clandestina no cemitério da via Ápia. Presos, foram martirizados. São Dâmaso compôs-lhe esta elegia: Vede, este túmulo conserva os membros celestes dos santos que arrebatou num instante a corte do céu. Os companheiros da sua (de Sisto II) cruz invencível, ao mesmo tempo que os seus diáconos, partilhando o mérito e a fé de que tinham por chefe, entraram nas moradas do Alto e no reino dos eleitos. O povo de Roma sente-se feliz e orgulhoso de que eles tenham merecido triunfar com Cristo sob o comando de Sisto. A Felicíssimo e Agapito, aos santos mártires, Dâmaso, bispo.






(Apud José Leite, S.J., op. cit., Vol. II, p. 435.)
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EM TUDO DAI GRAÇAS

Em breves palavras, quero apresentar um pouquinho do que foi partilhado no nosso Grupo de Oração Semeador neste sábado, dia 04.08.2007.
A Bíblia nos fala, em Filipenses 4: 4-7: "Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito: Alegrai-vos! Seja conhecida de todos os homens a vossa bondade. O Senhor está próximo. Não vos inquieteis com nada! Em todas as circunstâncias apresentai a Deus as vossas preocupações, mediante a oraçao, as súplicas e a ação de graças. E a paz de Deus, que excede toda a inteligência, haverá de guardar vossos corações e vossos pensamentos, em Cristo Jesus."
São Paulo nos alerta para a necessidade de louvar a Deus. Não só nos momentos de real alegria, não apenas quando você tem um grande motivo para agradecê-lo, mas SEMPRE, em todas as circunstâncias!
E qual é a promessa que nos é apresentada? A promessa de paz... Diz a passagem acima que se nós louvarmos em todos os momentos, se rendermos graças a cada instante, a paz de Deus inundará nossos corações e nos guardará. Não é uma linda promessa?
Mas além de nos encher de paz, o louvor também é libertação. O livro de Daniel, no capítulo 3, nos conta a história de três jovens que se negaram a adorar a imagem de ouro do rei Nabucodonosor. Este, então, mandou jogá-los numa fornalha, em represália àquela insubordinação. Os jovens confiaram muito na ação de Deus e que Este os libertaria. Então, quando foram ateados ao fogo, começaram a louvar ao Senhor, bendizendo-o e glorificando-o... Desceu um anjo do céu e começou a soprar uma brisa matinal, e o fogo nem mesmo os tocava.
Esta é apenas uma das manifestações de libertação através do louvor... Muitos outros testemunhos são conhecidos!
O essencial é você entender que não devemos murmurar, reclamar diante das nossas dificuldades. Devemos, sim, apresentar a Deus todas as nossas preocupações, conversar com Ele, tê-lo como o nosso melhor amigo, mas nunca deixar de render graças! Porque o louvor liberta o coração, traz-nos serenidade para resolvermos os problemas e, assim, nos dá paz...
Para finalizar, o Catecismo nos ensina que a oração do louvor é o reconhecimento da grandiosidade de Deus. Louvamos, portanto, por aquilo que Ele é, não apenas por aquilo que Ele faz por nós. Assim, o louvor é, ao mesmo tempo, render graças e adorar a Deus, reconhecer que Ele é o Senhor de nossas vidas!
Viu a importância de louvar?
Que possamos então exercitar, a cada dia, essa expressão de louvor e adoração! Jesus nos convida a fazer esse compromisso hoje e em todos dias!

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Santo do dia 06/08 - Transfiguração do Senhor

A liturgia romana lia um trecho do evangelho que se refere ao episódio da transfiguração no sábado das Quatro têmporas de Quaresma, pondo em relação este mistério com a paixão. São Mateus Evangelista inicia a narração com estas palavras: "Seis dias depois (isto é, após a confissão de Pedro e a primeira predileção da paixão), Jesus tomou Pedro, Tiago e seu irmão João, e os levou para um lugar à parte, em alto monte. Ali foi transfigurado diante deles. O Seu rosto resplandeceu como o sol e as suas vestes tornaram-se alvas como a luz. Com isto Jesus quis manifestar aos discípulos que ele era realmente o Filho de Deus, enviado pelo Pai. Jesus é o cumprimento de todas as promessas de Deus; é Deus-conosco, a manifestação da ternura e da misericórdia do Pai entre os homens. Sua paixão e morte não serão o fim, mas tudo recobrará sentido quando Deus Pai o ressuscitar e o fizer sentar à sua direita, na sua glória.

A festa da Transfiguração do Senhor remonta ao século V, no Oriente. A Transfiguração, que faz parte do mistério da salvação, é bastante merecedora de celebração litúrgica, que a Igreja, tanto no Ocidente como no Oriente, celebrou de vários modos e em diferentes datas, até que o Papa Calisto III elevou de grau a festa, estendendo-a à Igreja universal. O caminho necessário para a ressurreição é, contudo, o caminho da cruz, da paixão e morte, da entrega total de sua vida pelo perdão dos pecados.

Com a face brilhante de glória, Cristo hoje mostrou no Tabor o que Deus tem no céu preparado aos que o seguem, vivendo no amor.
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Santo do dia 05/08 - Santa Afra e seus companheiros (Mártires)

Santa Afra e seus companheiros sofreram o martírio em Augsburgo, na Baviera, no ano 304. Afra era uma prostituta que se converteu ao cristianismo. Dizem os autos do seu martírio que Afra, sem o saber, hospedou em sua casa o bispo São Narciso e Félix, seu diácono. Quando soube, atirou-se aos pés do homem de Deus, confessando seus pecados. São Narciso falou-lhe da misericórdia de Deus; do Deus que deseja a vida e não a morte do pecador. Afra pediu-lhe, então, que batizasse a ela e suas companheiras Digna, Eunômia e Eutrópia. Era tempo de perseguição. Afra escondeu São Narciso e Félix em sua casa, despistando os soldados do imperador. Tempos depois, recrudescia a perseguição e Santa Afra e suas companheiras foram presas. No tribunal, confessou firmemente a sua fé, lembrada da bondade do Senhor para com ela, perdoando-lhe os pecados pelo batismo. Foi levada para a ilha de Lesh, despojaram-na de suas vestes, amarraram-na a um poste e a queimaram viva. Mais tarde fizeram o mesmo com suas companheiras.





(Cf. ALVES, José Benedito. Os Santos de cada dia, São Paulo, Paulinas, 1998)
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Santo do dia 04/08 - São João Maria Vianney

São João Maria Vianney ou Cura D'Ars nasceu em Dardilly, França, em 1786. Segundo seus biógrafos, não tinha muitos dotes pessoais. Desertou do exército napoleônico unicamente porque não conseguia acertar o passo com seu batalhão. No seminário não conseguia acompanhar os colegas no estudo e fazia uma confusão mental diante de uma simples página de filosofia ou de teologia. Ordenado sacerdote, foi enviado à uma insignificante aldeia, com cerca de 230 paroquianos. Era o coadjutor do padre Balley, daquele que, apesar de suas dificuldades em relação ao estudo, confiara nele e o havia preparado para o sacerdócio. Mais tarde João Maria Vianney tornou-se o cura d'Ars. Rezava, fazia penitência, pregava e fazia caridade, cumprindo zelosamente seu ministério sacerdotal. Permanecia horas e horas a fio atendendo confissões dos peregrinos que à ele acorriam de toda a parte da França, a fim de pedir orientações. Ars foi transformada por aquele que viria a ser o patrono dos vigários. Morreu no ano de 1858.


(Cf. ALVES, José Benedito. Os Santos de cada dia, São Paulo, Paulinas, 1998)
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Santo do Dia 03/08 - Santa Lídia

Santa Lídia era natural de Tiatira, cidade da Ásia, primícia do cristianismo da Europa, era judia e se converteu ao cristianismo, tendo sido batizada por São Paulo em Filipos, aonde o apóstolo Paulo, em companhia de Silas, Timóteo e Lucas chegou na segunda viagem missionária, entre os anos 50 e 53. No sábado - narra Lucas nos Atos dos Apóstolos - saímos e "as margens do rio, sentados, dirigimos a palavra às mulheres que se haviam reunido, entre elas, uma chamada Lídia, que era negociante de púrpura, na cidade de Tiatira”.

A rica comerciante, antepusera os interesses do espírito aos econômicos, abandonando o comércio para recolher-se com outras mulheres na proseuca, que era um lugar de oração, que ficava junto às margens do rio Gangas. Santa Lídia com sua alegria pediu para que os missionários aceitassem a sua hospitalidade, começando assim na casa de Lídia o primeiro centro comunitário, a primeira Igreja na Europa.

Os sinais da santidade de Santa Lídia são evidentes na sua pronta resposta à graça. Ela foi uma das primeiras cristãs na Europa.
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Santo do dia 02/08 - Beato Pedro Fabro (Primeiro sacerdote jesuíta)

Era francês, natural da Saboia, onde passou a adolescência apascentando os rebanhos de seu pai. Ajudado por um tio sacerdote, veio a ser também estudante da Sorbone em Paris, onde Sto. Inácio o encontrou e orientou espiritualmente. Ordenado sacerdote fez os Exercícios Espirituais sob a orientação de Inácio. Foi ele quem celebrou em Montmartre a missa em que os seis primeiros jesuítas, ainda não sacerdotes, fizeram seus primeiros votos de pobreza, castidade e de ir à Terra Santa, para lá gastarem suas vidas na ajuda às almas. Mais tarde foi enviado em missões importantes à Alemanha, onde conquistou S. Pedro Canísio, e a França, Espanha e Portugal. Chamado pelo Papa para participar do Concílio de Trento, morreu em Roma, em 1546, e foi beatificado por Pio IX em 1872.


“E como vivíamos no mesmo aposento, comíamos à mesma mesa e tínhamos a bolsa em comum, e como ele era o meu mestre nas coisas do espírito e me dava possibilidade de penetrar no conhecimento da vontade divina e no meu conhecimento próprio, identificávamo-nos finalmente nos desejos, na vontade e no firme propósito de escolher a vida que seguimos agora, todos os que somos ou já foram membros desta Companhia, de que eu não sou digno.”
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AGOSTO MÊS VOCACIONAL.

Por Pe. José Bento


NESTE MÊS, CELEBRAMOS VÁRIOS SANTOS DA IGREJA ENTRE ELES, SANTO AFONSO MARIA DE LIGÓRIO, DOUTOR DA IGREJA E FUNDADOR DA CONGREGAÇÃO DOS REDENTORISTAS. TAMBÉM NESTE MÊS REFLETIMOS SOBRES AS VOCAÇÕES EM TODOS OS NÍVEIS; LAICAIS E SACERDOTAIS/RELIGIOCSAS.


O que é vocação?



- Vocação é o chamado de Deus que tem como finalidade a realização plena da pessoa humana.
- É um gesto gracioso de Deus que visa a plena humanização do Homem.
- É dom, é graça, é eleição cuidadosa, visando a construção do Reino de Deus.
- É um chamado para fazer algo, para cumprir uma missão.
- Toda pessoa é vocacionada, é eleita por Deus.
- Deus elege por causa de alguns (comunidade) e esta eleição se manifesta no nosso dia a dia.

A mensagem do Evangelho à um convite contínuo a seguir Jesus Cristo. Vem e segue-me. (Mt 9,9 ; Mc 8,34; Le 18,22; Jo 8,12).

VEM-CHAMADO: é um convite pessoal dirigido por Deus a uma pessoa.

SEGUE-ME - MISSÃO: é o seguimento da prática de Jesus.
É uma iniciativa gratuita, proposta que parte de Deus (dimensão teológica). Impulso interior de cada pessoa onde conscientemente responde ao plano de amor de Deus (dimensão antropológica).

Distinção

Para compreendermos em profundidade o significado da vocação, precisamos fazer a distinção entre: VOCAÇÃO FUNDAMENTAL e VOCAÇÃO ESPECÍFICA

A) VOCAÇÃO FUNDAMENTAL: Entendemos por vocação fundamental o chamado de cada pessoa: à vida, a ser Filho de Deus, a ser Cristão, a ser Igreja. A tomar consciência de que todos somos irmãos e fazemos par te do Reino de Deus.
Pela revelação sabemos que todos os homens foram chamados por Deus a santidade (Gn 1,26; 2,7; lPe 1,15-16). É um chamado a desenvolvermos plenamente todas as nossas potencialidades. Todas as vocações específicas derivam desta vocação fundamental.
Pelo Batismo todos fomos chamados a viver a Santidade. A P.V. deveria ser a Pastoral daVocação Fundamental, sob a qual é possível descobrir a Vocação Específica.

B) VOCAÇÃO ESPECÍFICA: Entendemos por vocação específica a maneira própria de como cada pessoa realiza a sua vocação fundamental, como leigo, sacerdote ou religioso.
As vocações específicas são três: LAICAL - RELIGIOSA E SACERDOTAL


COMO DEUS CHAMA ?

- PESSOALMENTE E PELO NOME
- PELOS VALORES QUE NOS ATRAEM
- PELA COMUNIDADE
- PELAS NECESSIDADES DO MUNDO E DA IGREJA
- ATRAVÉS DE MEDIADORES DIRETOS


Que Maria, a vocacionada do amor, interceda por nós no nosso discernimento vocacional.
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